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O (não) lugar do homem jovem nas políticas de saúde sobre drogas no Brasil: aproximações genealógicas

O estudo buscou problematizar as negociações e as condições de possibilidade para inclusão ou exclusão dos homens jovens no processo de formulação das políticas de saúde sobre drogas no Brasil. Inscrito no campo de estudos sobre gênero e propondo-se a discutir a relação entre masculinidades e uso de drogas, numa perspectiva interseccional, o marco referencial considera que: a maior vulnerabilidade de homens jovens a problemas no uso de drogas e as dificuldades de acesso e/ou vinculação aos serviços também precisam ser compreendidos a luz das leituras sobre gênero e saúde; e a forma como as discussões de gênero se fazem presentes nas políticas, seja nos documentos oficiais, seja na compreensão das pessoas ligadas à elaboração e/ou implementação destas, influencia, direta ou indiretamente, na forma como esses homens são reconhecidos, acessam e são acolhidos pelos serviços do Sistema Único de Saúde. A partir de três entrevistas episódicas e semiestruturadas com gestores que participaram da elaboração das políticas de saúde sobre drogas, nas esferas municipal, estadual e federal, e do estudo dos documentos citados durante as entrevistas, elaboramos um texto genealógico que procura recontar a história das políticas de drogas no Brasil, a partir dos acontecimentos destacados pelos interlocutores.

Gênero; Masculinidades; Drogas; Juventude; Políticas de saúde


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