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Perfil da produção científica brasileira sobre a gripe pandemica de influenza A/H1N1

Nos últimos anos, estudos bibliométricos proliferaram, procurando prover dados sobre a pesquisa mundial. O presente estudo analisou o perfil da produção científica brasileira no campo da influenza A (H1N1) durante o período de 2009 a 2011. A pesquisa foi conduzida através das bases de dados Medline, SciELO e Lilacs, selecionando artigos onde os termos "H1N1" e "Brazil" foram definidos como tópicos principais. Os dados foram analisados considerando-se: o estado brasileiro e a institutição onde o trabalho foi produzido, o fator de impacto de periódico e a língua. A pesquisa revelou 40 documentos (27 provenientes do Medline, 16 do SciELO e 24 do Lilacs). O fator de impacto do periódico variou de 0.0977 a 8.1230. Uma quantidade similar de artigos foi escrita em inglês e em português. São Paulo foi o estado mais produtivo no país e 95% da produção eram provenientes das regiões Sul e Sudeste. Os dados linguísticos indicam que esforços anteriores para melhorar a produção científica dos pesquisadores brasileiros, fazendo com que suas observações atingissem um público científico mais amplo, foram alcançados. É necessário avaliar os estudos científicos, especialmente os realizados com fundos públicos, a fim de assegurar que os resultados beneficiem a sociedade.

Influenza A (H1N1); Brasil; cientometria


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