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Estrutura familiar e seus impactos sobre as restrições da autopercepção dos níveis de saúde dos idosos no Brasil

Resumo

Este artigo tem como objetivo investigar os impactos da corresidência de cônjuge e/ou filhos sobre a autopercepção de saúde dos idosos brasileiros. A base de dados utilizada foi o suplemento de saúde da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano de 2008. A amostra é composta de 36.551 pessoas de todas as regiões do país de áreas urbanas e rurais. Os resultados indicam que os idosos com melhor status socioeconômico e sem problemas de mobilidade física são mais propenspos a um melhor autorreporte de sua saúde, independente do gênero. Quanto ao impacto da corresidência familiar na saúde dos pesquisados, a convivência com filhas aumenta a probabilidade que a percepção seja melhor (especificamente boa ou muito boa). Ademais, os resultados são compatíveis com a hipótese de que os idosos brasileiros percebem melhor sua saúde com a convivência domiciliar com filhas e/ou cônjuge.

Idosos; Auto-percepção; Logit ordenado

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