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Áreas sentinelas: uma estratégia de monitoramento em saúde pública

As técnicas disponíveis para monitoramento da situação de saúde têm se mostrado insuficientes, razão pela qual discute-se a necessidade de aperfeiçoá-las com base no desenvolvimento de novas estratégias de coleta de informações, de modo a permitir seu uso pelos sistemas locais de saúde. Este artigo apresenta as bases metodológicas de uma estratégia de monitoramento de problemas de saúde que emprega espaços intra-urbanos delimitados - "áreas sentinelas" - para coleta de informações sociais, econômicas, comportamentais e biológicas que são fundamentais para a Saúde Pública por permitirem uma maior aproximação com a realidade de espaços sociais complexos. Os autores apresentam uma experiência que está sendo desenvolvida em Salvador, Bahia, Brasil, para avaliação de impacto epidemiológico resultante da implantação de um programa de saneamento ambiental. Discutem os critérios de seleção das áreas e as potencialidades de uso desta estratégia, por possibilitar o emprego dos recursos epidemiológicos pelos serviços de saúde de forma ágil, e a aplicação oportuna de seus resultados na reorientação e aprimoramento das práticas de intervenção em saúde.

Monitoramento; Política de Saneamento; Saneamento; Vigilância


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