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Fatores socioeconômicos, demográficos e nutricionais associados com ganho de peso gestacional em unidades básicas de saúde no Sul do Brasil

Para caracterizar o ganho ponderal gestacional e sua associação com estado nutricional pré-gestacional e fatores relacionados à gravidez, realizou-se estudo de coorte com gestantes arroladas consecutivamente entre a 16ª e a 36ª semanas, e seguidas até o parto em serviços da rede básica de saúde do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Informações do peso da gestante em cada consulta de pré-natal foram obtidas. Ganho de peso foi classificado conforme o Instituto de Medicina dos Estados Unidos. Regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada. Incidências de ganho de peso insuficiente e excessivo das 667 gestantes foram de 25,8% e 44,8%, respectivamente. Gestantes com sobrepeso e obesidade pré-gestacional apresentaram risco para ganho ponderal excessivo (RR: 1,75; IC95%: 1,48-2,07 e RR: 1,55; IC95%: 1,23-1,96). Gestantes com menos de seis consultas de pré-natal tiveram risco de 52% de ganhar peso insuficiente. Embora o ganho ponderal insuficiente persista como um problema de saúde pública, o ganho excessivo está se configurando como uma questão que precisa de atenção imediata nos serviços de pré-natal.

Gravidez; Ganho de Peso; Estado Nutricional; Nutrição Materna


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