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Prevalência de doenças da tireóide em idosos: resultados do São Paulo Ageing & Health Study

O objetivo da pesquisa foi avaliar a prevalência de doenças da tireóide no São Paulo Ageing & Health Study, estudo epidemiológico focado em desfechos de saúde adversos em amostra de idosos moradores de São Paulo, Brasil. Todos os participantes responderam a questionário e colheram sangue para dosagem de hormônio tireotrópico e tiroxina-livre. Entre os 1.373 participantes (60,8% mulheres), a prevalência (intervalo de 95% de confiança) de hipertireoidismo clínico foi de 0,7% (0.2-1,1) [mulheres: 0,8% (0,2-1,5); homens: 0,4% (0,01-0,9)]; hipotireoidismo clínico, 5,7% (4,5-6,9) [mulheres: 5,9% (4,3-7,5); homens: 5,4% (3,5-7,3)]; hipertireoidismo subclínico, 2,4% (1,6-3,2) [mulheres: 2,8% (1,6-3,9); homens: 1,9% (0,7-3,0)]; e hipotireoidismo subclínico, 6,5% (5,2-7,8) [mulheres: 6,7% (5,0-8,4); homens: 6,1% (4,1-8,2)]. Não houve diferença na prevalência de doenças da tireóide por sexo. Quarenta por cento das mulheres tinham diagnóstico e estavam tratando, comparadas a 9% dos homens. A prevalência de disfunção tireoidiana foi elevada e a maioria dos participantes desconhecia o diagnóstico.

Doenças da Glândula Tireóide; Idoso; Hipertireoidismo; Hipotireoidismo


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