Este estudo verificou a freqüência e fatores associados ao uso de preservativos em universitários, por meio de estudo transversal com 633 estudantes, em 2006. Para avaliar associação foi utilizado o modelo de regressão logística em nível de 5% de significância. A prevalência do uso de preservativos foi de 60%. Ter candidíase foi um fator de proteção tanto para uso de preservativos na primeira (OR = 0,49; IC95%: 0,31-0,79) quanto na última relação sexual (OR = 0,39; IC95%: 0,24-0,65). O uso de preservativos na última relação sexual foi associado à relação marital não-estável (OR = 2,89; IC95%: 1,60-5,23) e parceiro(a) pertencer à área da saúde (OR = 0,50; IC95%: 0,34-0,75). Concluindo, a freqüência do uso de preservativos, em todas as relações sexuais, entre os estudantes universitários é alta. A relação marital não-estável e possuir parceiro do curso da área da saúde relacionaram-se positivamente ao uso de preservativos durante a última relação sexual. Relato de ter candidíase genital demonstrou proteção para uso de preservativos no início da atividade sexual e na última relação sexual. Pertencer à área da saúde não influenciou significativamente o uso de preservativos masculinos.
Candidíase; Preservativos; Comportamento Sexual