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Modelagem espacial da dengue e variáveis socioambientais no Município do Rio de Janeiro, Brasil

Analisaram-se a distribuição espacial da dengue na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, em 2006, e associações entre sua incidência por 100 mil habitantes e variáveis socioambientais. Consideraram-se os casos notificados de residentes no município, o índice pluviométrico, o índice de Breteau (para Aedes aegypti e Aedes albopictus), o índice de Gini e o índice de desenvolvimento social. Realizou-se o mapeamento e mensurou-se a autocorrelação espacial dos indicadores pelo índice global de Moran, sendo essa positiva para todas as variáveis. O modelo linear generalizado evidenciou associação direta entre a incidência e chuva; time-lag de um mês para chuva; índice de Gini e índice de Breteau para Aedes albopictus. Através do modelo espacial CAR (conditional autoregressive), encontrou-se associação direta com chuva em quatro meses do ano; time-lag de chuva em julho e índice de Gini em fevereiro. Esses resultados evidenciam a importância de variáveis socioambientais na dinâmica de transmissão da dengue, e sua relevância como subsídios às estratégias de controle.

Dengue; Estudos Ecológicos; Indicadores Ambientais; Análise Espacial


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