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Padrão espacial, uso da água e níveis de risco associados à transmissão da esquistossomose no litoral norte de Pernambuco, Brasil

O estudo objetivou descrever aspectos epidemiológicos da esquistossomose em Carne de Vaca, litoral de Pernambuco, Brasil, e analisar a distribuição espacial das condições de esgotamento sanitário e padrão de contato com a água. Foi realizado um inquérito parasitológico entre 2006 e 2007, e criado indicador de risco para a esquistossomose com base em variáveis do padrão de água de contato, características do agregado familiar e da proximidade com focos de moluscos vetores. A prevalência em homens foi de 18,71, e 15,96 em mulheres. A faixa etária mais acometida em homens e mulheres foi de 20-29 e 10-19, respectivamente. A carga parasitária mais freqüente foi de 1-99 ovos por grama de fezes. A prevalência foi de 17,3 casos por 100 habitantes e sua distribuição espacial não foi homogênea. A estatística Bayesiana não se mostrou satisfatória. Conclui-se que a esquistossomose é endêmica em Carne de Vaca e que o indicador de risco com base em geoprocessamento revelou-se satisfatório, destacando as áreas onde o problema é mais relevante.

Esquistossomose; Usos da Água; Análise Espacial


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