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Acessando a validade de construto estrutural de ferramentas de medidas epidemiológicas: um roteiro em sete passos

Orientações têm sido propostas para avaliar a qualidade dos ensaios clínicos, estudos observacionais e estudos de validação de testes de diagnósticos. Mais recentemente, a iniciativa COSMIN (COnsensus-based Standards for the selection of health Measurement INstruments) estendeu essas orientações para instrumentos de aferição epidemiológicos em geral. Dentre as várias facetas propostas para a avaliação concerne a validade da estrutura dimensional de um instrumento (ou validade estrutural). O objetivo deste artigo é estender essas diretrizes. Um roteiro de sete passos é proposto, examinando: (1) a estrutura dimensional postulada; (2) a força de indicadores componentes relativa ao padrão de cargas e erros de medição; (3) a correlação de resíduos; (4) a validade convergente e discriminante fatorial; (5) a capacidade de discriminação e intensidade dos itens em relação ao espectro do traço latente; (6) as propriedades dos escores brutos; e (7) a invariância fatorial. O artigo também sustenta que os passos sugeridos ainda requerem mais debates e estão abertos a aperfeiçoamentos.

Modelos Epidemiológicos; Validade dos Testes; Metodologia


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