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Sorologia para Rickettsia spp. em cães e humanos de uma área endêmica para febre maculosa brasileira no Estado de São Paulo, Brasil

Este estudo avaliou a ocorrência de anticorpos anti-Rickettsia em 25 cães e 35 humanos, em uma área endêmica para a febre maculosa brasileira no Estado de São Paulo, onde o principal vetor é o carrapato Amblyomma aureolatum. Soros dos cães e humanos foram testados pela técnica de imunofluorescência indireta contra quatro antígenos de riquétsias (R. rickettsii, R. parkeri, R. felis, R. bellii), mostrando que soros de 16 (64%) cães e 1 (2,8%) humano reagiram com títulos <FONT FACE=Symbol>³</FONT> 64 para pelo menos um dos antígenos de riquétsias. Sete soros caninos e o único soro humano reativo demonstraram títulos para R. rickettsii no mínimo quatro vezes maior do que aqueles para os outros antígenos de riquétsias. Os títulos de anticorpos nesses cães e um humano foram considerados homólogos a R. rickettsii, enquanto que nenhum soro de cão ou humano foi considerado reativamente homólogo para R. parkeri, R. felis ou R. bellii. Os resultados sorológicos mostraram que cães são importantes sentinelas para a presença da bactéria R. rickettsii em áreas onde o carrapato A. aureolatum é o principal vetor da febre maculosa brasileira.

Rickettsia; Febre Maculosa; Doenças Transmitidas por Carrapatos; Cães


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