Resumo
O topos do manuscrito encontrado aparece na antiguidade clássica, passa pela Renascença e floresce até hoje; esta ficção narrativa, pela qual o texto apresentado seria uma tradução de um imaginário original, levanta ao tradutor real uma série de instigantes questões. O objetivo desta comunicação é promover uma reflexão, analisando alguns exemplos concretos, sobre a tradução destes textos. Os resultados do trabalho demonstrarão como, na nova tradução / metatradução do texto, num jogo de espelhos e suas refrações, aparecem vestígios também de seu imaginário original, formando um palimpsesto das três culturas, uma tripla camada de texto de onde emergem as vozes dos vários autores.
Palavras-chave:
Topos; Manuscrito; Settembrini; Censura