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Variáveis de processo na desidratação osmótica de pêssegos em fatias

Este trabalho investigou a influência da temperatura e da concentração do xarope de sacarose na pré-secagem osmótica de pêssegos. Investigaram-se as variações físicas (cor e textura) e químicas (teores de sólidos solúveis; teores de açúcares totais, redutores, e não redutores; acidez titulável), assim como parâmetros da desidratação osmótica (perda de peso e de água; incorporação de sólidos). Empregou-se o delineamento central composto rotacional variando-se a temperatura (30 a 50 ºC) e a concentração (45 a 65 ºBrix), fixando-se a razão mássica xarope:fruta (4:1), tempo de processo (4 horas), e o formato (fatias). Na análise sensorial, empregou-se o método de aceitação, avaliando-se os atributos aparência, sabor, textura, cor e qualidade geral através de escala hedônica. Modelaram-se os resultados com o programa Statistica (v. 6.0), empregando-se a Metodologia de Superfície de Resposta. Os seguintes modelos matemáticos das variações adimensionais resultaram significativos (p < 0,05) e preditivos: teores de sólidos solúveis, teores de açúcares totais e não redutores, acidez titulável, parâmetro L* e parâmetro perda de água. Os modelos dos atributos cor e aparência resultaram significativos (p < 0,10), mas não preditivos. A temperatura é o efeito preponderante nos modelos. As condições de processo de 50 a 54,1 ºC e 45 a 65 ºBrix implicam maiores perdas de água e melhores desempenhos sensoriais.

persica (L.) Batsch; secagem; análise sensorial; metodologia de superfície de resposta


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