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Tratamento térmico de mexilhões Perna perna como forma de assegurar a qualidade: avaliação do crescimento de Bacillus cereus e de Staphylococcus aureus

Buscando a qualidade do mexilhão Perna perna cultivado e comercializado no município de Ubatuba, SP, foram estudados o crescimento e o controle de Staphylococcus aureus e Bacillus cereus inoculados artificialmente em mexilhões in natura e pré-cozidos, mantidos por 10 horas à temperatura ambiente (25 ± 1 °C) e sob refrigeração (7 ± 1 °C). Foram estabelecidos seis tipos de tratamentos térmicos, sendo três sob vapor (5, 10 e 15 minutos) e três por imersão em água (5, 10 e 15 minutos), buscando estabelecer o binômio que proporcionasse a diminuição da contagem microbiana. Posteriormente, foram avaliados o rendimento, os aspectos físico-químicos e sensoriais. Todos os tratamentos térmicos foram eficientes, pois reduziram a contagem microbiana em pelo menos 2 ciclos logarítmicos. Porém, o tratamento térmico por imersão em água com ebulição apresentou resultados melhores que os tratamentos a vapor. As análises físico-químicas e sensoriais não mostraram diferença estatística entre os tratamentos térmicos estudados. Os melhores desempenhos foram alcançados nos menores tempos de exposição ao calor, e os tratamentos em água com ebulição apresentaram resultados mais satisfatórios que os tratamentos a vapor.

microrganismos; mitilicultura; beneficiamento


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