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Extrato de alecrim e produtos derivados do aipo como agentes naturais potencializadores da qualidade de salames coloniais com diferentes tempos de maturação

Objetivou-se avaliar o efeito do extrato de alecrim (EA; Rosmarinus officinalis) e do aipo (Apium graveolis) e de baixos níveis de adição de NO3 e NO2, como agentes naturais potencializadores da qualidade dos salames coloniais. Foram produzidos salames de acordo com três tratamentos: (A) Controle: 0,1% de sal de cura; (B) Alecrim: 0,05% de sal de cura + 0,5% de EA; (C) Alecrim+aipo: 0,14% de Veg 503 + 0,27% de Veg 504 (sal marinho e aipo) + 0,5% de EA. Não houve efeito (p > 0,05) dos tratamentos sobre o conteúdo de Na, atividade de água e NO3 e NO2 residuais. Houve redução (p < 0,05) dos ácidos graxos C18:2 e C20:4 durante o período de maturação no tratamento Controle, indicando sua possível oxidação. O uso do aipo resultou em baixo (p < 0,05) pH no salame. A redução da adição de NO3 e NO2 resultou em salames com coloração mais clara (valores de L* mais elevados, p < 0,05) aos 12 dias de maturação. Conclui-se que o aipo foi efetivo como fonte de NO3 e NO2 para desenvolvimento da cor, mas o baixo pH do produto indica a necessidade de melhor avaliar sua utilização em salames fermentados. Os salames produzidos com EA poderão apresentar diferencial de qualidade pela menor oxidação das gorduras, mas isto necessita ser confirmado em estudo futuros.

conservantes naturais; embutidos coloniais; extratos vegetais


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