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Perfil sensorial de pêssegos 'Douradão' armazenados sob refrigeração e atmosfera controlada

A qualidade sensorial de pêssegos 'Douradão' estocados sob refrigeração em três diferentes condições de atmosfera controlada (AC1, AC2, AC3 e Controle) foi estudada. Após 14, 21 e 28 dias de estocagem refrigerada, amostras foram retiradas da AC e mantidas durante 4 dias em ar ambiente para completar o amadurecimento. Os perfis sensoriais dos pêssegos e a terminologia descritiva foram desenvolvidos baseados na Análise Descritiva Quantitativa (ADQ). Os provadores, consensualmente, definiram os descritores sensoriais, seus respectivos materiais de referência e a ficha de avaliação descritiva. Quatorze provadores foram selecionados de acordo com sua capacidade de discriminação e reprodutibilidade. Sete descritores foram gerados, mostrando similaridades e diferenças entre as amostras. Os dados foram analisados por ANOVA, teste de Tukey e Análise de Componentes Principais (ACP). Os resultados mostraram diferenças significativas nos perfis sensoriais dos pêssegos. A ACP mostrou que os tratamentos AC2 e AC3 foram mais caracterizados pelo sabor de pêssego fresco, aparência de pêssego fresco, suculência e firmeza da polpa, e foram efetivos na manutenção da boa qualidade dos pêssegos 'Douradão' durante 28 dias de armazenamento refrigerado. Os tratamentos AC1 e Controle foram caracterizados pela lanosidade e foram ineficientes na manutenção da qualidade dos frutos frigoconservados.

Prunus persica; injúria; lanosidade; análise descritiva quantitativa


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