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Análise isotópica (δ13C) em suco integral de maçã com polpa

Os objetivos deste trabalho foram desenvolver o método de análise isotópica para quantificar o carbono do ciclo fotossintético C3 em sucos com polpa de maçã integral e mensurar o limite de legalidade, baseado na legislação brasileira, para identificar as bebidas que não estão em conformidade com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Esta bebida foi produzida em laboratório, conforme a legislação brasileira. Também foram produzidos sucos polposos adulterados com adição de açúcar de cana. Nas análises isotópicas foi mensurado o enriquecimento isotópico relativo dos sucos e de suas frações polpa (padrão interno) e açúcar purificado. Com estes resultados foi estimada a quantidade de fonte C3 pela equação da diluição isotópica. Para determinar a existência de adulteração nos sucos comerciais foi necessária a criação do limite de legalidade de acordo com a legislação brasileira. Três marcas de sucos comerciais foram analisadas. Uma foi classificada como adulterada. O limite de legalidade possibilitou identificar claramente o suco que estava em inconformidade com a legislação brasileira. A metodologia desenvolvida provou ser eficiente para quantificar o carbono de origem C3 em sucos polposos de maçã comerciais.

padrão interno; isótopo; carbono; IRMS; adulteração; qualidade


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