Foi avaliada a viabilidade de esporos durante a extrusão quando previamente submetidos ao CO2. Esporos de B. stearothermophilus foram semeados em mistura de milho e soja e submetidos à atmosfera modificada de 99% de CO2 por 10 dias, sendo processados em extrusora de rosca simples. Os tratamentos foram: T1 - amostra contendo esporos, extrusada com velocidade de rotação da rosca em 65 rpm, temperatura na parede do cilindro de 80 °C; T2 - idêntico a T1, exceto pela velocidade de rotação da rosca em 150 rpm; T3 - idêntico a T2, exceto que as amostras foram submetidas ao CO2. Os resultados de viabilidade celular, tempos mínimo e máximo de residência, e pressão estática foram: T1 - 19,90 ± 3,24%, 123,3 ± 14,50 seconds; 203,3 ± 14,05 seconds; 2.217 ± 62 kPa; T2 - 21,42 ± 8,24%, 70,00 ± 5,77 seconds; 170,00 ± 4,67 seconds; 2.310 ± 107 kPa; e T3 - 11,06 ± 2,46%; 86,00 ± 7,23 seconds; 186,00 ± 7,50 s; 2.403 ± 93 kPa, respectivamente. Concluiu-se que a extrusão reduziu a viabilidade celular, e não pôde ser creditada ao calor. A alteração da rotação da rosca ou pré-tratamento com CO2 não afetou a viabilidade dos esporos.
cisalhamento; ração; Bacillus stearothermophilus
