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Complexos oracionais na constituição do ponto de vista narrativo em contexto tradutório

RESUMO

Este artigo discute sucintamente o papel das expansões para a constituição das identidades e dos traços de personalidade dos personagens da obra O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, e de sua tradução, feita por João do Rio, e adaptações, de Clarice Lispector e Cláudia Lopes, para o português brasileiro. A realização linguística principal discutida neste artigo é a configuração discursiva ou o eixo narrativo que desvela o ponto de vista do narrador, em cujas bases este artigo se apoia para também problematizar os conceitos de omissão e reescrita no contexto da tradução literária. Esses tipos de (re)textualização podem gerar impactos culturais negativos no(a) leitor(a) do texto-alvo. A teoria que embasa a discussão são os princípios da gramática sistêmico-funcional e suas contribuições à tradução literária, sobretudo os conceitos de projeção e de complexo oracional.

Palavras-chave:
estilística; tradução literária; eixo narrativo; projeção; expansão

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