Cardoso
|
1995 |
Criação da Secretaria de Planejamento de Ações Nacionais de Segurança Pública, do Ministério da Justiça (Seplanseg). |
1996 |
I Programa Nacional de Direitos Humanos. |
1997 |
Alteração do nome SEPLANSEG para Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). |
2000 |
I Plano Nacional de Segurança Pública (“O Brasil diz não à violência”), em que aparece, pela primeira vez, a palavra “prevenção”. Ele incluía o Plano de Integração e Acompanhamento de Programas Sociais de Prevenção da Violência (Piaps), considerado por Sá e Silva (2012SÁ E SILVA, Fábio de. Nem isso, nem aquilo: Trajetória e características da política nacional de segurança pública (2002-2012). Revista Brasileira de Segurança Pública, São Paulo, v. 6, n. 2, p. 412-433, 2012., p. 415) “uma iniciativa específica e bastante vanguardista”. |
Criação do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), destinado a gerir recursos para apoiar projetos federais, estaduais e municipais. De acordo com Sá e Silva (2012)SÁ E SILVA, Fábio de. Nem isso, nem aquilo: Trajetória e características da política nacional de segurança pública (2002-2012). Revista Brasileira de Segurança Pública, São Paulo, v. 6, n. 2, p. 412-433, 2012., o Fundo trouxe maior poder de indução e articulação sistêmica às iniciativas federais. |
2001 |
Promulgação do Decreto n. 3.987 (BRASIL, 2001BRASIL. Decreto no 3.897, de 24 de agosto de 2001. Fixa as diretrizes para o emprego das Forças Armadas na garantia da lei e da ordem, e dá outras providências. Brasília, DF. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/d3897.htm. Acesso em: 9 jan. 2023. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/de...
), que regulamenta a Garantia da Lei e da Ordem (GLO), operação prevista na CF e realizada exclusivamente por ordem do presidente da República, que, quando solicitado, autoriza o uso das Forças Armadas para a “manutenção da segurança pública” nos territórios subnacionais. |
2002 |
II Programa Nacional de Direitos Humanos. |
Lula
|
2002 |
Plano de Segurança Pública, elaborado pelo Instituto Cidadania e apresentado à sociedade em fevereiro de 2002, por ocasião do período eleitoral para a Presidência da República. |
2003 |
Criação do Sistema Unificado de Segurança Pública (Susp), visando implantar reformas institucionais e reduzir a violência. Trindade e Madeira (2020)TRINDADE, Kálita; MADEIRA, Lígia M. Da Segurança nacional à segurança cidadã e o retorno ao endurecimento penal: Uma análise dos planos nacionais de segurança pública no Brasil recente. In: LIMA, Luciana L.; PAPPI, Luciana P. Planejamento e Políticas Públicas: Intencionalidade, processos e resultados. Porto Alegre: Jacarta, 2020. p. 145-167. esclarecem que até 2016 o SUSP não havia sido implementado. |
Matriz Curricular Nacional para a formação profissional na área da segurança pública, que foi atualizada em 2005. |
Estatuto do Desarmamento, que proibiu o porte de armas por civis e enrijeceu os critérios para o uso legalizado. |
2004 |
Criação da Força Nacional de Segurança Pública, composta por policiais e bombeiros militares, policiais civis e peritos dos órgãos estaduais. Atua em situações de emergência após solicitação formal dos governadores. |
2005 |
Criação da Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública (Renaesp), reunindo universidades de todo o país para desenvolver cursos de pós-graduação lato sensu direcionados a profissionais da área. |
2006 |
Criação do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen). |
2007 |
Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), que reunia 94 ações de prevenção, controle e repressão da violência, por meio da integração entre União, estados e municípios, tendo como foco jovens de 18 a 24 anos de idade residentes em territórios vulneráveis. Sua vigência foi até 2012. |
2008 |
Dois programas foram acrescidos, por medida provisória, ao Pronasci: a) Comunicação Cidadã Preventiva; b) Bolsa Formação (para profissionais da segurança pública). |
2009 |
Criação da 1a (e única) Conferência Nacional de Segurança Pública (1a Conseg), que promoveu o debate entre os profissionais e a sociedade civil organizada, culminando com o estabelecimento de diretrizes. |
III Programa Nacional de Direitos Humanos. |
Rousseff
|
2012 |
Plano Nacional de Segurança Pública e Programa Brasil Mais Seguro. |
2015 |
Pacto Nacional de Redução dos Homicídios (PNRH). Porém, não foi lançado como documento formal, tampouco foi implementado integralmente, devido ao impeachment da presidente. |
2016 |
Lei Antiterrorismo (n. 13.260/2016), que trata da tipificação, julgamento e punição para crimes terroristas. |
Temer
|
2018 |
Criação do Ministério Extraordinário da Segurança Pública, extinto no governo Bolsonaro (em 01/01/2019). |
Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS), cuja estrutura de governança compreendia duas instâncias permanentes (o Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social e o Comitê Executivo de Governança); e duas temporárias (a Câmara de Articulação Federativa e a Câmara de Coordenação entre poderes e órgãos de Estado). |
Reformulação do Susp. |
Posse, em 17/09, do Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, previsto no desenho do Susp. |
Criação do Sistema Nacional de Acompanhamento e Avaliação das Políticas de Segurança Pública e Defesa Social (Sinaped). |
Bolsonaro
|
2019 |
Reorganização do Ministério da Justiça e Segurança Pública, sob a gestão do ministro Sérgio Moro. |
Lançamento do Programa “Em Frente, Brasil”, que prevê enfrentar a criminalidade violenta com medidas conjuntas entre União, estados e municípios, iniciando com um projeto piloto em cinco municípios brasileiros, selecionados de acordo com a situação fiscal e a adesão das prefeituras ao Programa. |
2021 |
Lançamento do Pacote Anticrime (BRASIL, 2019bBRASIL. Lei no 13.964, de 24 de dezembro de 2019b. Brasília, DF Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/l13964.htm. Acesso em: 9 jan. 2023. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_a...
), encaminhado, em 2019, ao Congresso Nacional, pelo então ministro da justiça e segurança pública Sérgio Moro, e sancionado pelo presidente em abril de 2021. |