RESUMO
O artigo compara duas experiências de surgimento e consolidação de atores armados não estatais no Rio de Janeiro, no Brasil, e Michoacán, no México, constatando a emergência dos grupos, seu funcionamento, sua relação com o Estado e seu envolvimento em novas formas de governabilidade no controle territorial, na regulamentação populacional e na obtenção de lucros. Esses fenômenos fariam parte de uma transformação mais ampla, referente a mutações políticas que descentralizam o Estado e geram formas subjetivas específicas que modificam a relação entre o indivíduo, o social, o Estado e o mercado.
Palavras-chave:
milícia; autodefesa; crime; Estado; violência