RESUMO
Objetivos:
Avaliar a estabilidade de três diferentes tipos de mini-implantes, com base no fator formato da rosca (thread shape factor, TSF), e avaliar a tensão no local de inserção e no osso cortical ao redor dos mini-implantes inseridos com dois ângulos diferentes, durante a aplicação de força para retração.
Métodos:
Foram usados três diferentes diâmetros de mini-implantes, sendo eles 1,8 mm (M1, ORTHO Implant), 1,6 mm (M2, Tomas) e 1,4 mm (M3, Vector TAS), todos com comprimento de 8 mm. Por meio da microscopia eletrônica de varredura, foram calculados a profundidade da rosca, o passo da rosca (distância entre os filetes da rosca) e a relação entre os dois (TSF). Para realização do teste de tração (pull-out), os mini-implantes foram inseridos em um bloco de osso sintético. Os testes ANOVA de uma via e post-hoc de Tukey foram usados para comparar as forças de resistência à tração dos mini-implantes, considerando-se estatisticamente significativos valores de p< 0,05. Modelos de elementos finitos (MEF) foram gerados com ângulos de inserção dos mini-implantes a 90° e 60°, com força de retração em 150g. Os resultados foram analisados usando-se o software ANSYS.
Resultados:
Diferenças estatisticamente significativas foram encontradas entre os três mini-implantes quanto à profundidade da rosca e o passo da rosca (p< 0,001). O ORTHO Implant apresentou a maior força de resistência à tração, com significância estatística. O nível de distribuição das tensões no mini-implante e no osso circundante também foi menor para o ORTHO Implant.
Resultados:
Entre os diferentes tipos de mini-implantes analisados, o ORTHO Implant apresentou as características geométricas mais favoráveis e a menor tensão com o ângulo de inserção de 90°.
Palavras-chave:
Procedimentos de ancoragem ortodôntica; Implantes de carga imediata; Análise de Elementos Finitos