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Evaluation of long-term stability of mesiodistal axial inclinations of maxillary molars through panoramic radiographs in subjects treated with Pendulum appliance

Objetivo:

avaliar a estabilidade da inclinação mesiodistal dos molares superiores cinco anos após o tratamento realizado com o aparelho Pendulum seguido de aparelho ortodôntico fixo. As mudanças na angulação foram comparadas com uma amostra não tratada.

Métodos:

a amostra consistiu de 20 pacientes (14 do sexo feminino e 6 do masculino) com má oclusão de Classe II, divisão 1 tratados por meio da distalização dos molares com o aparelho Pendulum seguido de ancoragem extrabucal cervical e aparelho fixo. A inclinação dos molares superiores foi avaliada por meio de radiografias panorâmicas. A média da idade ao início do tratamento foi de 14,3 ± 1,6 anos; ao final do tratamento, de 18,6 ± 1,8 anos e, no longo tempo pós-tratamento, de 23,8 ± 2,0 anos. Para comparação, foi usado um grupo controle com 16 indivíduos não tratados e com oclusão normal, apresentando idades entre 12 e 17 anos. Os dados foram analisados estatisticamente pelo teste t independente e ANOVA, seguido do teste de Tukey.

Resultados:

os primeiros molares superiores apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre T1 (94,5o) e T2 (98,8o), bem como entre T2 e T3 (94,7o). Os segundos molares superiores não apresentaram alterações estatisticamente significativas no seu posicionamento durante os períodos avaliados, T1 (107,5o), T2 (109,3o) e T3 (106,9o).

Conclusões:

apesar de os primeiros molares superiores apresentarem inclinação distal da coroa imediatamente após o tratamento, aproximadamente cinco anos depois suas raízes tendem a ocupar posições próximas às do início do tratamento.

Aparelho ortodôntico; Má oclusão de Classe II; Radiografia


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