RESUMO
Este artigo parte de aspectos linguístico-históricos gerais e se aproxima do caso brasileiro para pensar o papel do vernáculo como instrumento de colonização e a política de língua no Brasil. A partir da ideia de que a colonização do outro passa pela língua - e tendo em vista as especificidades linguísticas, raciais e socioeconômicas brasileiras -, procuramos trazer ao debate alguns dos efeitos da colonização em um campo no qual a linguagem tem um estatuto duplamente privilegiado, a saber: a tradução de textos psicanalíticos.
PALAVRAS-CHAVE:
Política; Língua; Tradução; Psicanálise