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Avaliação fisiológica de estresse por calor em porcas gestantes submetidas a diferentes sistemas de alojamento em cama e em piso de concreto

Objetivou-se verificar o efeito do uso de cama de maravalha em aspectos bioclimáticos da criação de porcas gestantes. O experimento foi conduzido de forma a avaliar o efeito de dois tipos de piso (concreto e cama de maravalha). Piores condições climáticas foram observadas nos sistemas em cama de maravalha (P<0.05), com aumento da temperatura e da entalpia específica do ar em 1.14ºC e 2.37 kJ.kg ar seco-1, respectivamente. A temperatura do piso na área suja foi maior na cama, em relação ao sistema sem cama. Apesar das piores condições microclimáticas em cama, a temperatura retal não diferiu significativamente (P>0.05), mas as temperaturas superficiais da pele foram maiores no sistema contendo cama. O mesmo ocorreu com a frequência respiratória. As características físicas dos materiais de piso influenciaram sobre a taxa de perda de calor por condução. Foram estimados valores de 35.04 e 7.99 W.m-2 para a perda de calor condutivo entre animal e piso para os tratamentos sem e com cama, respectivamente. A utilização de cama na criação de matrizes suínas impacta negativamente nas condições do microclima, o que reflete em prejuízos termorregulatórios evidenciados pelas variáveis fisiológicas avaliadas.

suínos; termorregulação; instalações zootécnicas


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