Em decorrência de alterações na genética e nutrição, bem como na aclimatização das aves de corte ao clima do Brasil, as temperaturas atualmente preconizadas como ótimas para criação podem estar defasadas. Objetivou-se com esta pesquisa atualizar os valores de temperatura ambiente que caracterizam o conforto térmico para frangos de corte de um a 21 dias de idade, sob condições brasileiras de produção. Esta pesquisa foi conduzida com 600 aves da linhagem COBB, que foram distribuídas em cinco câmaras climáticas, mantidas sob diferentes temperaturas, durante as três primeiras semanas de idade. Durante o período experimental, os valores de temperatura média para as semanas de um a três foram reduzidos progressivamente, constituindo-se de cinco tratamentos: T27/24/21; T30/27/24; T33/30/27; T36/33/30 e T39/36/33. Verificou-se que as aves mantidas sob o tratamento T30(27-24) apresentaram melhor desempenho zootécnico quando comparadas às demais condições ambientes. Com base nos modelos de regressão obtidos, os valores de temperatura ambiente que proporcionam o maior ganho de peso para o período inicial de criação de frangos de corte foram 31,3; 25,5 e 21,8 ºC, respectivamente, na primeira, segunda e terceiras semanas de vida dos animais.
estresse térmico; avicultura; desempenho
