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Descontinuidade do seguimento ambulatorial de crianças de risco: perspectiva das mães

RESUMO

Objetivo:

identificar aspectos que contribuem para a descontinuidade do seguimento ambulatorial de crianças egressas de Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), sob a perspectiva materna.

Método:

estudo exploratório, qualitativo, cujo referencial teórico foi o Interacionismo Simbólico. Incluiu-se, por meio de entrevista semiestruturada, 15 mães de crianças egressas de UTIN que descontinuaram o seguimento ambulatorial em Belo Horizonte-MG. Os dados foram analisados baseados na proposta de Hsieh e Shannon.

Resultados:

a distância do serviço de saúde, ausência de apoio familiar, dificuldade de se ausentar do trabalho, condição de saúde materna, organização do próprio serviço de saúde e deficiência do transporte público foram aspectos predisponentes para o abandono ambulatorial. As mães entendem que seus filhos não precisam de cuidados diferenciados de crianças de risco habitual.

Conclusão:

a organização do serviço, a condição socioeconômica da família e apoio social percebido pelas mães esteve relacionado à falta de adesão ao seguimento ambulatorial.

Descritores:
Continuidade da Assistência ao aciente; Unidades de Terapia Intensiva Neonatal; Assistência Ambulatorial; Interacionismo Simbólico

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