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Fatores correlacionados à fragilidade de idosos em atenção ambulatorial: diferença entre grupos etáriosa a Artigo extraído da Dissertação de mestrado defendida, “Fatores relacionados ao índice de vulnerabilidade clínico-funcional de idosos em seguimento ambulatorial”, de autoria de Gustavo Carrijo Barbosa, sob a orientação de Aline Cristina Martins Gratão. Ano 2021. Programa de Pós-Graduação em Gerontologia da Universidade Federal de São Carlos.

Factores correlacionados con la fragilidad de los ancianos en la atención ambulatoria: diferencia entre grupos de edad

RESUMO

Objetivo

correlacionar variáveis sociodemográficas e de saúde de idosos de diferentes grupos etários com a fragilidade.

Método

estudo quantitativo, transversal, realizado com 50 idosos atendidos em um Ambulatório de Gerontologia no interior de São Paulo. Foram coletados dados sociodemográficos e de saúde, sendo: fragilidade; desempenho cognitivo; dependência em Atividades Básicas e Instrumentais de Vida Diária e sintomas depressivos. Para a análise dos dados, foi utilizado o teste de correlação de Spearman.

Resultados

houve o predomínio de mulheres, com média de 79,4 (±9,4) anos de idade e baixa escolaridade. Foram considerados frágeis 58,3% dos idosos entre 60 e 79 anos e 84,6% daqueles acima de 80 anos. No primeiro grupo, houve correlação entre a fragilidade e o maior número de medicamentos, pior desempenho cognitivo, dependência em Atividades Básicas e Instrumentais de Vida Diária. Nos mais longevos, a fragilidade correlacionou-se ao maior número de morbidades, pior desempenho cognitivo e dependência em Atividades Básicas e Instrumentais de Vida Diária. Conclusão e implicações para a prática: as correlações encontradas permitem o estabelecimento de medidas para aperfeiçoar o planejamento de ações voltadas à assistência ambulatorial, possibilitando organizar prioridades de prevenção e intervenção.

Descritores:
Ambulatório Hospitalar; Assistência Ambulatorial; Idoso; Idoso Fragilizado; Saúde do Idoso

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