Resumo
Objetivo investigar fatores relacionados ao risco de esgotamento profissional entre servidores de uma universidade pública.
Método estudo quantitativo realizado entre abril e agosto de 2021 com docentes e técnicos administrativos de uma universidade. Foram utilizados um instrumento de caracterização, o Maslach Burnout Inventory – Human Services Survey, para avaliar a propensão ao esgotamento profissional, e a Stanford Presenteeism Scale, para mensurar o presenteísmo. Aplicaram-se estatística descritiva, para análise exploratória, e testes não paramétricos (qui-quadrado de aderência e de independência), para análise inferencial, considerando-se significativos os achados com p<0,05.
Resultados participaram 253 servidores, com média de idade de 40,7 anos. Embora 122 apresentassem risco reduzido para o esgotamento (p<0,000), identificaram-se relações de dependência com o risco aumentado, como uso contínuo de medicamentos, adoecimentos, absenteísmo-doença, presenteísmo, tipo de vínculo empregatício, insatisfação no trabalho, intenção de deixar a instituição e comprometimento excessivo.
Conclusão e implicações para a prática a maioria apresentou risco reduzido ou moderado para burnout, mas está exposta a múltiplos fatores de risco. Os achados evidenciam a necessidade de ações institucionais de monitoramento e prevenção do esgotamento profissional no contexto universitário.
Palavras-chave:
Despersonalização; Docentes; Esgotamento Profissional; Servidores Públicos; Universidades