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Esquistossomose mansônica em famílias de trabalhadores da pesca de área endêmica de Alagoasa a Extraído da Tese Doutorado, título: Esquistossomose em área urbana e rural de Marechal Deodoro: Aspectos malacológicos, ambientais, epidemiológico e clínico de autoria de Andrea Gomes Santana de Melo, sob a orientação de Dra. Cláudia Moura Melo e Dra. Verónica de Lourdes Sierpe Jeraldo, Programa de Pós-graduação Saúde e Ambiente. Universidade Tiradentes, defendida no ano de 2018.

Resumo

Objetivo:

Analisar os aspectos epidemiológicos e clínicos envolvidos na transmissão e manifestação da esquistossomose em uma comunidade de pescadores de área endêmica de Alagoas.

Métodos:

Estudo epidemiológico, transversal, prospectivo, descritivo, quantitativo. O inquérito coproparasitólogico contemplou 275 unidades familiares de trabalhadores da pesca e o epidemiológico e clínico, àqueles com diagnóstico positivo para S. mansoni.

Resultados:

A prevalência da esquistossomose foi 13,9% (pescadores), 2,1% (marisqueiras) e 2,1% (familiares). A ocorrência da infecção variou conforme gênero, idade, etnia e condição socioeconômica. A exposição ocorreu próxima ao domicílio. Observou-se autoctonia e predominância de carga parasitária baixa, apresentação clínica intestinal, dor abdominal e diarreia. Não ocorreram alterações nutricionais e pressóricas associadas à parasitose. Houve receio na adesão à terapêutica medicamentosa e ao uso do fármaco esquistossomicida.

Conclusão:

Os trabalhadores da pesca apresentam alto risco para contrair a doença com manifestação clínica hepatointestinal, o que requer ações de saúde mais fortalecidas.

Palavras-chave:
Esquistossomose; Epidemiologia; Populações vulneráveis

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