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Educação dos Sentidos no Tempo Livre: o olhar como entretenimento1 1 O presente artigo é baseado na tese Turismo, Informação, Indústria Cultural: a experiência da excursão apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina, com apoio do Programa de Bolsas Universitárias de Santa Catarina (UNIEDU). Colaboração do Fundo de Apoio à Manutenção e ao Desenvolvimento da Educação Superior (FUMDES) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Resumo:

No contemporâneo, estamos cada vez mais subordinados aos excessos de estímulos que acarretam na (en)formação dos nossos sentidos, inclusive no tempo livre. Neste texto, perguntamos sobre a produção do olhar e seu papel no contexto do turismo. A partir do acompanhamento de 4 excursões realizadas na Região Sul do Brasil e de 15 entrevistas, observamos que as imagens prévias e a orientação constante do olhar do turista determinam uma experiência desprovida de perceptibilidade, exigindo o registro fotográfico como recurso para a memória. Concluímos que os estímulos à visão e o ato de olhar constituem-se em entretenimento, ao que decorre o fortalecimento do processo de alienação sensorial.

Palavras-chave:
Educação dos Sentidos; Subjetividade; Tempo Livre; Turismo

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