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Infância, significante em falta de significação

Considerar o termo "infância" como um "significante sempre em falta de significação" permite-nos uma rede argumentativa sustentada no discurso psicanalítico, segundo a perspectiva de Giorgio Agamben, que coloca a infância em relação à linguagem. Ponto de partida para fazer a seguinte tese: A infância - como significante - é, para a linguagem, o que o desejo é para a lei. Infância foi, é e será um significante sempre em falta de significação, instituindo-se pela linguagem e no campo da linguagem. O estatuto da legalidade subjetiva deve distinguir-se do código jurídico para poder colocar a tensão possível entre um e outro. É preciso esclarecer o sentido que damos ao termo instituição, distinguindo-o do sentido jurídico que ele recebeu e ainda conserva, propondo recuperar seu valor em termos de escritura da lei na constituição subjetiva, marco epistêmico que nos brinda a psicanálise.

Infância; Linguagem; Instituição


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