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REPOLITIZAR O SOCIAL E TOMAR DE VOLTA A LIBERDADE1 1 Projeto financiado pelo CNPq, FAPERJ e pelo programa Prociência da UERJ.

RESUMO:

Busco entender as articulações que tornam possível que um conjunto de demandas localizadas, trazidas à cena pelo Escola sem Partido, um grupo sem óbvia representatividade na sociedade, ganhe espaço na recente política educacional no Brasil. Em um primeiro momento, são mapeadas articulações entre o movimento, grupos religiosos conservadores e a Rede Atlas, mobilizando a teoria do discurso de Laclau e Mouffe e a noção de redes globais utilizada por Ball. Defendo que tal articulação vem contribuindo para a hegemonização das posições do ESP. Em um segundo momento, em diálogo com a leitura do neoliberalismo como economização da vida, de Brown, levanto hipóteses para entender a relevância das demandas conservadoras para a normatividade neoliberal. Com Laclau, argumento que há uma luta pela representação do povo, que põe em oposição as políticas populistas dos governos do PT e a rede constituída pela articulação entre a Rede Atlas e o Escola sem Partido.

Palavras-chave:
Políticas de currículo; Redes globais; Neoliberalismo; Escola sem Partido

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