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PAULO FREIRE: OUTRAS INFÂNCIAS PARA A INFÂNCIA1 1 Agradeço aos colegas que me ajudaram na redação deste texto: os comentários e sugestões de Carla Silva me permitiram ampliar as leituras e a escrita e ajudaram-me a repensar algumas das teses iniciais, além de me propiciar referências significativas; Laura Agratti fez comentários importantes a uma primeira versão do texto; Ivan Rubens Dario Jr. fez uma revisão atenta e sensível do português; Jair Paiva me auxiliou com as referências e uma revisão do português; finalmente, agradeço os revisores anônimos do periódico que me permitiram também enriquecer as referências.

RESUMO:

O presente texto pensa as contribuições de Paulo Freire sobre a infância. Cientes de que a infância não foi um eixo central das suas preocupações, mostramos uma contribuição singular do mestre pernambucano justamente num tópico “menor” de sua obra. Para isso estudamos a leitura que o próprio Paulo Freire oferece da sua infância em Cartas a Cristina, texto autobiográfico em que dialoga publicamente consigo mesmo. Destacaremos a imagem da infância ali presente e complementaremos esse estudo com algumas referências a outras obras. São elas: A importância do ato de ler em três artigos que se complementam; Esta escola chamada vida; Sobre educação: diálogos; Por uma pedagogia da Pergunta; À sombra desta mangueira; Pedagogia da Esperança, Pedagogia da Indignação, onde o educador pernambucano apresenta uma concepção de infância/meninice que desborda a mais tradicional ideia da infância como etapa cronológica da vida para instaurar uma ideia da infância/meninice como força da vida inclusive, ou, sobretudo, no caso de uma revolução.

Palavras chave:
Paulo Freire; Infância; Meninice; Revolução; Tempo

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