Vamos assumir que a oferta de trabalho consiste de dois tipos de trabalhadores, 1 e 2. Ambos os trabalhadores são igualmente produtivos e exibem funções de oferta com a mesma elasticidade. Consideramos uma firma (empresário ou acionistas), a qual é competitiva no mercado de produtos e monopsonista nos mercados de insumos. A firma usa os serviços de um gerente quem tem um alto capital humano e cujo salário é dado pelo mercado. Suponhamos que o gerente não gosta de trabalhar com um tipo de trabalhador, digamos o tipo 1. Se permitirmos que o esforço do gerente seja um insumo adicional sem nenhum custo extra (além de seu salário), a decisão de salários será diferente para ambos os trabalhadores. Isto é, haverá um diferencial de salários e, em conseqüência, uma discriminação econômica1 endógena nos mercados de trabalho.
esforço gerencial; diferencial de salários; discriminação econômica