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O desenvolvimento do setor siderúrgico brasileiro entre 1900 e 1940: Crescimento e substituição de importações Este trabalho foi realizado com apoio do CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Brasil, e do DAAD, Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico. Agradeço os comentários recebidos de Flávio Saes, Renato Colistete, Alexandre Macchione Saes, Renato Leite Marcondes, Otávio Soares Dulci, Marcelo Magalhães Godoy, dos participantes do 41º Encontro Nacional de Economia da ANPEC, do XVI Seminário sobre a Economia Mineira (Diamantina) e do VII Encontro de Pós-Graduação em História Econômica & 5ª Conferência Internacional de História Econômica, bem como de um parecerista anônimo.

Resumo

No início do século XX, o setor siderúrgico brasileiro tinha muito pouca expressão prática. Contudo, quando a Companhia Siderúrgica Nacional foi criada, em 1941, como uma resposta ao problema siderúrgico nacional, o setor siderúrgico doméstico já era bem mais significativo. De fato, entre 1900 e 1940, e sobretudo nas décadas de 1920 e 1930, o setor siderúrgico brasileiro foi capaz de conduzir um importante processo de desenvolvimento. A reconstrução desse processo de evolução setorial, centrado no processo global de crescimento da produção siderúrgica, na sua composição e na substituição de importações que o setor foi capaz de realizar, é o objeto deste trabalho. Além disso, o artigo faz uma avaliação crítica dos dados quantitativos disponíveis sobre o setor no período, complementando-os e os expandindo, e procura fazer um uso analítico mais sistemático deles.

Palavras-Chave
Siderurgia; Desenvolvimento setorial; Indústria; História econômica

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