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Literatura antimordaça. Escritoras e escritas silenciadas durante o franquismo. um estudo pela perspectiva de gênero* * Este texto faz parte de pesquisa financiada pela Comunidade de Madri, no âmbito das Ayudas destinadas a la Atracción de Talento Investigador e do Projeto de I+D para Jovens Pesquisadores da Universidade Autônoma de Madri, denominado Las relaciones de las dictaduras europeas y latinoamericanas en clave transnacional: entendimiento, rivalidades y conexiones con los Estados democráticos - 1930’s 1980’s (Referencia SI1/PJI/2019-00257). O artigo foi elaborado no âmbito do Programa de Pós-Doutorado em Ciências Humanas e Sociais da Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Buenos Aires, com financiamento de bolsa interna de pós-doutorado do Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET) . Agradecemos o excelente trabalho de tradução de Gabrielle Carvalho Lafin.

Anti-gag literature. Women writers and writings silenced during francoism. A study from a gender perspective

Literatura antimordaza. Escritoras y escritos silenciados durante el franquismo. Un estudio desde una perspectiva de género

Resumo

Este artigo explora as ações do poder ditatorial no campo da censura literária durante o regime franquista nos anos de 1940 e 1950 mediante distintos “expedientes de censura”. O estudo aprofunda-se na questão do controle vigilante e sua legislação censora, ao mesmo tempo em que investiga os espaços de resistência que o coletivo de escritoras encontrou para que suas obras pudessem ser publicadas, averiguando as estratégias que as escritoras empregaram para evitar a temida caneta vermelha de seus vigilantes. Além disso, apresenta-se o modo como as escritoras sofreram com as ferrenhas políticas de gênero que limitavam suas ações à esfera privada.

Palavras-chave:
Censura; Franquismo; Estudos de gênero; Literatura; história das mulheres

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