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Hepatectomia laparoscópica: indicações e resultados em 18 casos ressecados

RESUMO

Objetivo:

Avaliar os resultados precoces e tardios das hepatectomias laparoscópicas realizadas em um hospital terciário, em Brasília (DF).

Métodos:

Os autores relatam uma série de 18 pacientes (11 mulheres) submetidos à hepatectomia laparoscópica, realizada por uma única equipe cirúrgica do Hospital Santa Lúcia, em Brasília, entre Junho de 2007 e Dezembro de 2010. A idade variou de 21 a 71 anos com mediana de 43 anos. Havia onze mulheres e sete homens. Nove casos apresentavam lesão benigna e nove, lesão maligna. O diâmetro da lesão variou de 1,8 a 12 cm (média: 4,96 cm).

Resultados:

Seis hepatectomias maiores e 12 hepatectomias menores foram realizadas. O tempo cirúrgico médio foi de 205 minutos (variação de 90 a 360 minutos). A média de sangramento intraoperatório foi de 300 mL (variação de 100 a 1.500 mL). Dois pacientes foram transfundidos. Houve uma conversão para cirurgia aberta. Não houve óbitos e nenhum paciente foi reoperado. A morbidade pós-operatória foi de 11% (n = 2). Um indivíduo apresentou uma complicação menor (pneumonia lobar), e outro teve duas complicações maiores (sangramento intraoperatório e hérnia incisional). A duração mediana de internação foi de 4 dias (variação de 2 a 11 dias). O tempo mediano de retorno às atividades diárias foi de 13 dias (variação de 7 a 40 dias).

Conclusão:

A hepatectomia laparoscópica é um método cirúrgico seguro para tratamento de lesões hepáticas benignas e malignas. Nesta pequena série, não houve óbitos, a taxa de morbidade foi baixa, e o resultado estético foi bom.

Descritores:
Laparoscopia; Hepatectomia; Neoplasias hepáticas/cirurgia; Metástase neoplásica

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