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Comparação entre avaliações subjetivas e avaliação objetiva do desempenho de autocuidados em idosos internados

RESUMO

Objetivo

Identificar o nível de funcionalidade no desempenho dos autocuidados em idosos internados, por meio de avaliações subjetivas e objetivas.

Métodos

Cinquenta e cinco pares de idosos e respectivos cuidadores, de ambos os sexos, submeteram-se a: avaliação subjetiva dos idosos, avaliação subjetiva dos cuidadores e avaliação objetiva do idoso. Foi aplicada a Escala Ecológica de Desempenho de Atividades de Vida Diária, bem como itens das Atividades Instrumentais de Vida Diária. O nível de funcionalidade foi classificado em 1 para “não faz a tarefa”, 2 para “faz com ajuda” e 3 para “faz sem ajuda”. Calculamos o índice de concordância entre as avaliações subjetiva dos idosos, subjetiva dos cuidadores e objetiva do idoso dividindo o número de respostas idênticas pelo total.

Resultados

A maioria dos participantes era do sexo feminino entre os idosos (58,2%) e os cuidadores (83,6%). A média de idade dos idosos foi 80 anos e, dos cuidadores, 58,7 anos. A escolaridade baixa (1 a 4 anos) predominou entre os idosos (65,4%) e a alta (Ensino Superior), entre os cuidadores (32,7%). O nível de funcionalidade (FN=1, 2 e 3), oscilou entre as tarefas avaliadas e o índice de concordância variou de 58 a 98,1%, principalmente nas comparações com a avaliação objetiva.

Conclusão

As informações relatadas por idosos e cuidadores devem ser comparadas às obtidas objetivamente, para melhor identificar a real funcionalidade dos idosos.

Descritores
Idoso; Autocuidado; Eficiência; Cuidadores

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