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EDITORIAL

EDITORIAL

Ao publicarmos este fascículo 9.3 da Estudos de Psicologia, estamos concluindo mais um volume deste jovem periódico. Quando publicamos o primeiro volume, em 1996, foram 17 artigos, em dois fascículos semestrais. Em 2001, a Revista passou para o formato maior, ainda sem grande aumento na quantidade de artigos publicados por ano. Em 2002, tivemos um ensaio de periodicidade quadrimestral, com a publicação de uma edição especial, o que elevou consideravelmente a quantidade de artigos, para 46. E assim chegamos ao ano de 2004, com a publicação de 58 artigos/ano, o que significa mais do que o triplo dos 17 artigos publicados no primeiro ano de funcionamento, há nove anos atrás.

Para seu funcionamento durante esses ativos anos de existência, a Estudos de Psicologia dependeu de muita gente, além dos editores. Auxiliares que fizeram parte da equipe de apoio técnico, deixando uma inestimável contribuição. Colegas que integraram – e integram – a Comissão Editorial e/ou o Conselho Científico. Autores que submeteram sua produção, a quem ficamos agradecidos pela confiança depositada em nosso trabalho. E o conjunto de conselheiros e consultores ad hoc, sem cuja colaboração não teríamos chegado até aqui. Na nominata anexa, relacionamos os colegas que avaliaram manuscritos no período de agosto de 2003 a julho de 2004, a quem expressamos nossa gratidão.

Nesta edição trazemos a conhecimento público a produção de autores de 12 estados diferentes da federação, com colaboração de alguns de fora do país (França, Portugal, Alemanha, EUA, Israel). Autores oriundos de mais de 20 instituições públicas e privadas, direta ou indiretamente envolvidas com a produção do conhecimento em Psicologia. A temática envolvida nesses 20 artigos é variada. O desenvolvimento humano está presente, tanto em suas etapas iniciais, como em questões típicas do envelhecimento. Instrumentos de avaliação são analisados, assim como o atendimento e a intervenção psicológica a pessoas e grupos, em vários contextos da vida humana. Trabalho, sexualidade, aprendizagem, psicoterapia, exclusão social e outros temas relevantes e atuais compõem o conjunto de produções deste fascículo. Esperamos que sua leitura seja proveitosa.

Concluo este editorial com o registro do falecimento da Professora Carolina M. Bori. É uma nota triste, pela perda de uma pessoa querida. Mas também é um registro de admiração e respeito, por alguém que construiu uma carreira tão expressiva na Psicologia e na Ciência brasileiras. Alguns dos integrantes da Comissão Editorial desta Revista conheceram Carolina Bori pessoalmente, trabalharam com ela em alguma situação, ou foram seus alunos. Lembro-me de assisti-la em mais de uma ocasião, a defender enfaticamente idéias em que acreditava, como vários colegas que a conheceram mais de perto tiveram oportunidade de nos contar, nas muitas manifestações relativas a seu falecimento. Batalhadora pela Psicologia brasileira, como ciência e como profissão, foi e fez muitas coisas; entre tantas, foi presidente da SBPC. Àqueles mais recém-chegados à Psicologia em nosso país, que não tiveram proximidade espaço-temporal com ela, mas querem conhecer uma carreira admirável, deixo uma sugestão. Entrem no Google, e busquem informações sobre ela. Vocês encontrarão mais de 500 registros, que incluem sua atuação como tradutora de livros que se tornaram famosos entre nós, sua contribuição para o início da Psicologia na UnB, o número especial publicado pela Psicologia USP, em 1998, sobre/para ela, homenagens do IBICT, da SBPC, e tantas outras. Alguns a consideravam polêmica, todos a respeitam.

José Q. Pinheiro

Editor

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    10 Ago 2005
  • Data do Fascículo
    Dez 2004
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