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“Gente é mais que homem”: gênero e cuidados em álcool e outras drogas1 1 Esse estudo foi parcialmente financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Financiamento de código 001.

RESUMO

O texto foi desenvolvido a partir de fragmentos de uma pesquisa em que a produção do campo se deu no encontro com corpos organizados como de homens usuários de álcool e outras drogas, e do sistema de saúde, mais precisamente de um Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e outras Drogas (CAPS ad), situado na capital do menor estado brasileiro. De inspiração etnográfica e cartográfica, o estudo mirou em pedagogias de invenção da vida cotidiana de homens tidos como tendo necessidades recorrentes do uso de álcool e outras drogas. Trata-se de uma pesquisa que se germinou num processo de composição de um território de (re)existência ao mandato biopolítico da obediência dos (nossos) corpos a seu fazimento como corpos dopados culturais, participantes de uma democracia da sujeição à forma-homem, sujeitos de direitos. A partir de situações que envolvem complexas negociações entre pedagogias de gênero e sexualidade, corpos de homens e uso de álcool e outras drogas, buscamos elementos para pensar uma democracia que seja acontecimento a partir do jogo da diferença.

Palavras-chave:
Homens; Álcool e Drogas; Cotidiano; Pedagogias de gênero e sexualidade; Invenção.

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