RESUMO
Este artigo retoma alguns aspectos de escritos críticos: a pergunta sobre a linguagem e seu significado político e pedagógico é importante a partir do entendimento de que a linguagem, na leitura crítica, tem uma dimensão política e metafórica e, como tal, traduzível, viabilizando a relação dos saberes entre si e destes com o real vivido. Ao mesmo tempo, por sua dimensão política, torna-se um instrumento importante de consolidação da hegemonia. A linguagem é um elemento vital neste processo e as Universidades, no seu interior e no exercício da linguagem acadêmica, têm a incumbência fundamental de nutrir o processo hegemônico por meio da atividade dos intelectuais e de sua formação para funções na estrutura produtiva, política e cultural, no sentido da preservação da ordem social. A educação torna-se mediadora no movimento de superação do horizonte ideológico dominante na medida em que possibilita o acesso ao contexto de formação, ao questionamento e renovação da linguagem.
Palavras-chave:
Hegemonia; Ideologia; Educação; Linguagem acadêmica; Política