RESUMO
Os estudos sobre educação de extensionistas rurais normalmente focam na implementação de capacitações, deixando em segundo plano a educação universitária. Analisaram-se os limites e as potencialidades da universidade para formar extensionistas a partir de entrevistas realizadas com 133 técnicos de diferentes países latino-americanos. Os resultados mostram que a graduação em ciências agropecuárias inclui conteúdos insuficientes sobre extensão e costuma ser excessivamente teórica, além de predominar um enfoque que simplifica excessivamente a complexidade dos agroecossistemas. Por outro lado, observa-se que as pós-graduações em extensão e desenvolvimento rural têm potencial grande. O artigo finaliza apresentando diferentes propostas para enfrentar as limitações identificadas.
Palavras-chave
Educação universitária; Extensão rural; Pós-graduações; Agricultura