Remoção de alquilbenzeno linear sulfonato em esgoto doméstico tratado em reator UASB e lagoa de polimento

Avaliou-se a remoção do alquilbenzeno linear sulfonato (LAS) em uma estação de tratamento de esgoto (ETE) com reator tipo UASB e lagoa de polimento durante dois períodos, seco e chuvoso. A remoção de LAS também foi avaliada em uma das 8 células do UASB (810 m³⁾. Nessa célula, a remoção, predominantemente por adsorção, foi de 68±52 e 0% para os períodos seco e chuvoso, respectivamente. A eficiência de remoção global do LAS na ETE foi de 80±15 a 98±3%, considerando os dois períodos sazonais. A concentração de LAS no efluente da lagoa de polimento ficou entre 0,1±0,3 e 0,6±0,3 mg.L^-1. Portanto, a qualidade do efluente da ETE, em termos de LAS, foi muito satisfatória, com valores inferiores aos da legislação (<0,5 mg.L^-1 de LAS - CONAMA) para as substâncias definidas como aquelas que reagem com o azul de metileno, em águas superficiais de classe 1 a 3.

Palavras-chave:
adsorção; lodo anaeróbio; biodegradação aeróbia; MBAS; surfatante

Autoria

Jefferson H. Bonfim

Mestre em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos pela Universidade Federal do Pernambuco (UFPE). Engenheiro da Agência de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH) - Recife (PE), Brasil.Universidade Federal do PernambucoBrazilRecife, PE, BrazilMestre em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos pela Universidade Federal do Pernambuco (UFPE). Engenheiro da Agência de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH) - Recife (PE), Brasil.

Luiz Galdino da Silva

Graduação em Licenciatura em Química e Químico do Laboratório de Saneamento Ambiental da UFPE - Recife (PE), Brasil.UFPEBrazilRecife, PE, BrazilGraduação em Licenciatura em Química e Químico do Laboratório de Saneamento Ambiental da UFPE - Recife (PE), Brasil.

Sávia Gavazza

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo - São Carlos (SP), Brasil. Professora associada da UFPE no Centro Acadêmico do Agreste, Núcleo de Tecnologia, Laboratório de Engenharia Ambiental - Caruaru (PE), Brasil.Centro Acadêmico do Agreste, Núcleo de TecnologiaBrazilCaruaru, PE, BrazilDoutora em Hidráulica e Saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo - São Carlos (SP), Brasil. Professora associada da UFPE no Centro Acadêmico do Agreste, Núcleo de Tecnologia, Laboratório de Engenharia Ambiental - Caruaru (PE), Brasil.

Lourdinha Florencio

Doutores em Tecnologia Ambiental e Ciências da Agricultura pela Universidade de Wageningen - Wageningen, Holanda. Professores titulares da UFPE - Recife (PE), Brasil.UFPEBrazilRecife, PE, BrazilDoutores em Tecnologia Ambiental e Ciências da Agricultura pela Universidade de Wageningen - Wageningen, Holanda. Professores titulares da UFPE - Recife (PE), Brasil.

Mario Takayuki Kato

Endereço para correspondência: Mario Takayuki Kato - Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Tecnologia e Geociências, Departamento de Engenharia Civil, Laboratório de Saneamento Ambiental - Avenida Acadêmico Hélio Ramos, s/n - Cidade Universitária - 50740-530 - Recife (PE), Brasil - E-mail: kato@ufpe.br

SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS

Figuras | Tabelas

Figuras (5)
Tabelas (9)

Thumbnail

Figura 1:
Variações das concentrações de alquilbenzeno linear sulfonato no afluente (ponto P1) ao longo das 24 horas de cada dia da semana durante os períodos seco (A) e chuvoso (B) (Fase 1).

Thumbnail

Figura 2:
Variações das concentrações de alquilbenzeno linear sulfonato no afluente em P1 (■) e no efluente C2 do reator UASB (□); da vazão em C2 (◊); e da carga de LAS em P1 (●) e C2 (○) durante a 1ª semana (A) e a 2ª semana (B) do período seco (Fase 2a).

Thumbnail

Figura 3:
Variações das concentrações de alquilbenzeno linear sulfonato no afluente em P1 (■) e no efluente C2 do reator UASB (□); da vazão em C2 (◊); e das cargas de LAS em P1 (●) e C2 (○) durante a 1ª semana (A) e 2ª semana (B) do período chuvoso (Fase 2b).

Thumbnail

Figura 4:
Variações das concentrações de LAS no afluente em P1 (●), efluente P2 do reator UASB (○) e efluente P3 da lagoa de polimento ( Δ ) na 1º semana (A) e na 2º semana (B) no período seco (Fase 3a)

Thumbnail

Figura 5:
Variações das concentrações de LAS no afluente em P1 (●), efluente P2 do reator UASB (○) e efluente P3 da lagoa de polimento (Δ) na 1º semana (A) e 2º semana (B) no período chuvoso (Fase 3b).

Thumbnail

Tabela 1:
Valores médios dos parâmetros avaliados e do teste t no afluente em P1 (Fase 1).

Thumbnail

Tabela 2:
Valores médios dos parâmetros avaliados e do teste t no afluente em P1 e efluente em C2 do reator UASB durante a primeira e a segunda semanas do período seco (Fase 2a).

Thumbnail

Tabela 3:
Diferenças estatísticas entre os valores no afluente em P1 e efluente em C2 do reator UASB durante a primeira e a segunda semanas do período seco (Fase 2a).

Thumbnail

Tabela 4:
Valores médios dos parâmetros avaliados e do teste t no afluente em P1 e efluente em C2 do reator UASB durante a primeira e a segunda semanas do período chuvoso (Fase 2b).

Thumbnail

Tabela 5:
Diferenças estatísticas entre os valores no afluente em P1 e efluente em C2 do reator UASB durante a primeira e a segunda semanas do período chuvoso (Fase 2b).

Thumbnail

Tabela 6:
Valores médios das concentrações de LAS e do teste t aplicado no afluente em P1 e efluente em P2 do reator UASB e no efluente da lagoa de polimento em P3, durante a primeira e a segunda semanas do período seco (Fase 3a).

Thumbnail

Tabela 7:
Diferenças estatísticas entre os valores no afluente em P1 e efluente em P2 do reator UASB e no efluente da lagoa de polimento em P3 durante a primeira e a segunda semanas do período seco (Fase 3a).

Thumbnail

Tabela 8:
Valores médios das concentrações de LAS e do teste t aplicado no afluente em P1 e efluente em P2 do reator UASB e no efluente da lagoa de polimento em P3 durante a primeira e a segunda semanas do período chuvoso (Fase 3b).

Thumbnail

Tabela 9:
Diferenças estatísticas entre os valores no afluente em P1 e efluente em P2 do reator UASB e no efluente da lagoa de polimento em P3 durante a primeira e segunda semanas do período chuvoso (Fase 3b).

Figura 1: Variações das concentrações de alquilbenzeno linear sulfonato no afluente (ponto P1) ao longo das 24 horas de cada dia da semana durante os períodos seco (A) e chuvoso (B) (Fase 1).

Figura 2: Variações das concentrações de alquilbenzeno linear sulfonato no afluente em P1 (■) e no efluente C2 do reator UASB (□); da vazão em C2 (◊); e da carga de LAS em P1 (●) e C2 (○) durante a 1ª semana (A) e a 2ª semana (B) do período seco (Fase 2a).

Figura 3: Variações das concentrações de alquilbenzeno linear sulfonato no afluente em P1 (■) e no efluente C2 do reator UASB (□); da vazão em C2 (◊); e das cargas de LAS em P1 (●) e C2 (○) durante a 1ª semana (A) e 2ª semana (B) do período chuvoso (Fase 2b).

Figura 4: Variações das concentrações de LAS no afluente em P1 (●), efluente P2 do reator UASB (○) e efluente P3 da lagoa de polimento ( Δ ) na 1º semana (A) e na 2º semana (B) no período seco (Fase 3a)

Figura 5: Variações das concentrações de LAS no afluente em P1 (●), efluente P2 do reator UASB (○) e efluente P3 da lagoa de polimento (Δ) na 1º semana (A) e 2º semana (B) no período chuvoso (Fase 3b).

Tabela 1: Valores médios dos parâmetros avaliados e do teste t no afluente em P1 (Fase 1).

Para 6 graus de liberdade e p=0,05, t-tabelado = 1,943; t-calculado > t-tabelado, a diferença estatística é significativa. LAS: alquilbenzeno linear sulfonato.

Tabela 2: Valores médios dos parâmetros avaliados e do teste t no afluente em P1 e efluente em C2 do reator UASB durante a primeira e a segunda semanas do período seco (Fase 2a).

Para 6 graus de liberdade e p=0,05, t-tabelado = 1,943; t-calculado > t-tabelado, a diferença estatística é significativa. LAS: alquilbenzeno linear sulfonato.

Tabela 3: Diferenças estatísticas entre os valores no afluente em P1 e efluente em C2 do reator UASB durante a primeira e a segunda semanas do período seco (Fase 2a).

Para 6 graus de liberdade e p=0,05, t-tabelado = 1,943; t-calculado > t-tabelado, a diferença estatística é significativa. LAS: alquilbenzeno linear sulfonato.

Tabela 4: Valores médios dos parâmetros avaliados e do teste t no afluente em P1 e efluente em C2 do reator UASB durante a primeira e a segunda semanas do período chuvoso (Fase 2b).

Para 6 graus de liberdade e p=0,05, t-tabelado = 1,943; t-calculado > t-tabelado, a diferença estatística é significativa. LAS: alquilbenzeno linear sulfonato.

Tabela 5: Diferenças estatísticas entre os valores no afluente em P1 e efluente em C2 do reator UASB durante a primeira e a segunda semanas do período chuvoso (Fase 2b).

Para 6 graus de liberdade e p=0,05, t-tabelado = 1,943; t-calculado > t-tabelado, a diferença estatística é significativa. LAS: alquilbenzeno linear sulfonato.

Tabela 6: Valores médios das concentrações de LAS e do teste t aplicado no afluente em P1 e efluente em P2 do reator UASB e no efluente da lagoa de polimento em P3, durante a primeira e a segunda semanas do período seco (Fase 3a).

Para 6 graus de liberdade e p=0,05, t-tabelado = 1,943; t-calculado > t-tabelado, a diferença estatística é significativa. LAS: alquilbenzeno linear sulfonato.

Tabela 7: Diferenças estatísticas entre os valores no afluente em P1 e efluente em P2 do reator UASB e no efluente da lagoa de polimento em P3 durante a primeira e a segunda semanas do período seco (Fase 3a).

Para 6 graus de liberdade e p=0,05, t-tabelado = 1,943; t-calculado > t-tabelado, a diferença estatística é significativa. LAS: alquilbenzeno linear sulfonato.

Tabela 8: Valores médios das concentrações de LAS e do teste t aplicado no afluente em P1 e efluente em P2 do reator UASB e no efluente da lagoa de polimento em P3 durante a primeira e a segunda semanas do período chuvoso (Fase 3b).

Para 6 graus de liberdade e p=0,05, t-tabelado = 1,943; t-calculado > t-tabelado, a diferença estatística é significativa. LAS: alquilbenzeno linear sulfonato.

Tabela 9: Diferenças estatísticas entre os valores no afluente em P1 e efluente em P2 do reator UASB e no efluente da lagoa de polimento em P3 durante a primeira e segunda semanas do período chuvoso (Fase 3b).

Para 6 graus de liberdade e p=0,05, t-tabelado = 1,943; t-calculado > t-tabelado, a diferença estatística é significativa. LAS: alquilbenzeno linear sulfonato.

Como citar

copiar

Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - ABES Av. Beira Mar, 216 - 13º Andar - Castelo, 20021-060 Rio de Janeiro - RJ - Brasil - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: esa@abes-dn.org.br

Acompanhe os números deste periódico no seu leitor de RSS

Versão para download de PDF

PDF

Português

Versões e tradução automática

Versão original do texto

Português

Tradução automática

Google Translator
Microsoft Translator

Como citar

RIS

BIBTEX

Outros formatos de citação e exportação:

SciELO - Scientific Electronic Library Online
Rua Dr. Diogo de Faria, 1087 – 9º andar – Vila Clementino 04037-003 São Paulo/SP - Brasil
E-mail: scielo@scielo.org

Leia a Declaração de Acesso Aberto

Métricas

Remoção de alquilbenzeno linear sulfonato em esgoto doméstico tratado em reator UASB e lagoa de polimento

PlumX

Mensagem

[1] Endereço para correspondência: Mario Takayuki Kato - Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Tecnologia e Geociências, Departamento de Engenharia Civil, Laboratório de Saneamento Ambiental - Avenida Acadêmico Hélio Ramos, s/n - Cidade Universitária - 50740-530 - Recife (PE), Brasil - E-mail: kato@ufpe.br