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Pegada Hídrica das culturas de soja, algodão e milho na região oeste do Estado da Bahia

RESUMO

A captação de água doce para subsidiar as atividades agrícolas é estimada em 70% do consumo mundial. Na região oeste da Bahia, maior polo agrícola do estado, verifica-se o uso intensivo de água para a produção de commodities agrícolas. Em regiões com elevada demanda de água, a quantificação do uso desse recurso pode ser realizada utilizando indicadores da pressão antrópica, como a Pegada Hídrica. Deste modo, este trabalho determinou as Pegadas Hídricas das culturas de soja, algodão e milho produzidas na região oeste do Estado da Bahia. A fim de se determinar a Pegada Hídrica foram utilizados dados das características ambientais e de produção das culturas na região, os quais foram obtidos de diferentes instituições públicas e privadas do país. O cálculo das Pegadas Hídricas das culturas foi realizado pela soma das componentes verde, azul e cinza. A Pegada Hídrica média entre 2012 e 2017 para a soja correspondeu a 1.972,3 m3 t-1, sendo a do algodão de 1.825,2 m3 t-1 e a do milho de 512,4 m3 t-1. Na análise dos resultados obtidos e na comparação com os valores de Pegada Hídrica de outras regiões, demonstrou-se que as condições edafoclimáticas da região oeste da Bahia são propícias ao desenvolvimento dessas culturas.

Palavras-chave:
agricultura; commodities agrícolas; recursos hídricos; uso da água

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