A presente pesquisa tem por objetivo realizar um estudo da subjetividade da relação mãe-bebê, no contexto social brasileiro, pertencentes às classes trabalhadoras populares. Partindo do trabalho de René Spitz e de seu estudo das relações objetaisduranteo primeiro ano de vida da criança, utilizando uma abordagem metodológica psicanalítica e a técnica da observação participante, observamos três díades durante o primeiro ano de vida dos bebês, na cidade de Tarumã, interior do Estado de São Paulo. Os dados foram obtidos por meio de visitas semanais de observação, com uma hora de duração cada uma. Depois de coletados, os dados foram analisados e comparados com a teoria de Spitz. Os resultados encontrados não diferem dos de Spitz, embora tenhamos encontrado uma especificidade na subjetividade das famílias pertencentes à classe trabalhadora popular.
observação de bebês; relação mãe-bebê; observação participante; subjetividade; organizadores; relações objetais