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Padrão de virulência de isolados de Pyricularia grisea provenientes de lavouras de cultivares de arroz de terras altas recém lançadas

Foi analisado o padrão de virulência de isolados de Pyricularia grisea provenientes de lavouras de arroz (Oryza sativa) de terras altas das cultivares 'Primavera' e 'BRS Bonança'. Foram testados, em casa de vegetação, 170 e 139 isolados monospóricos virulentos às cultivares Primavera e BRS Bonança, respectivamente, coletados de oito lavouras, durante dois anos, 2001 e 2003, em seis cultivares recentemente lançadas. Foram observadas diferenças no padrão de virulência nas populações de 'Primavera' e 'BRS Bonança'. Isolados virulentos para novas cultivares foram comuns nas lavouras na ausência de aloinfecção. A freqüência de virulência de isolados de P. grisea coletados de 'Primavera' foi alta em ordem decrescente para as cultivares 'BRS Vencedora', 'BRS Colosso', 'BRS Liderança', 'BRS Soberana', 'BRS Curinga' e 'BRS Talento'. Por outro lado, na população do fungo da cultivar BRS Bonança, a freqüência de virulência foi alta em 'BRS Talento', seguido pela 'BRS Curinga', 'BRS Vencedora', 'BRS Liderança', 'BRS Colosso' e 'BRS Soberana'. Entre isolados coletados da cutivar Primavera, a virulência para 'BRS Talento' foi encontrada em baixa freqüência; porém foi freqüente para isolados coletados da cultivar BRS Bonança. As seis cultivares melhoradas permitiram estabelecer diferenças importantes em virulência nas populações do patógeno, que podem ser usadas na seleção de linhagens resistentes no melhoramento para esta característica.

Oryza sativa; Magnaporthe grisea; brusone; raças fisiológicas; resistência


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