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Resistência à biodegradação de compósito de madeira-plástico submetido ao ataque de fungos de podridão-branca e parda: determinação do índice de susceptibilidade de degradação (dsi)

Laboratory decay resistance of wood-thermoplastic composite: decay susceptibility index

Resumo

A resistência à degradação de chapas de madeira-plástico aos fungos de podridão-branca, Trametes versicolor (Linnaeus ex Fries) Pilát, e de podridão-parda, Gloeophyllum trabeum (Persoon ex Fries) Murrill, foi avaliada conforme a norma ASTM D 2017-81 (1994AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM D 2017-81: Standard method for accelerated laboratory test of natural decay resistance of woods. Annual Book of ASTM Standards. Vol. 04.10. Philadelphia. pp. 324-328, 1994). As chapas foram confeccionadas com cavacos de Eucalyptus grandis e pellets de polietileno de baixa densidade (PEBD) pós-consumo nas proporções de plástico/madeira de 40/60, 50/50, 60/40 e 100/0. Utilizou-se como testemunha a madeira de E. grandis. Houve maior ataque do fungo de podridão-parda em relação ao fungo de podridão-branca. Foi observada correlação negativa entre o teor de plástico e o grau de ataque de ambos os fungos. De modo geral, as chapas de madeira-plástico foram classificadas como “altamente resistente” com exceção da proporção com 40% de plástico, que foi classificada como “resistente” ao ataque do fungo de podridão-parda. O índice de susceptibilidade de degradação (DSI) calculado, que leva em conta a densidade do material e a perda de massa real, mostrou que os compósitos foram mais resistentes que a madeira utilizada como referência.

Palavras-chaves
Gloeophyllum trabeum,Trametes versicolor

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