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Dançaterapia no autismo: um estudo de caso

La danzaterapia para el autismo: estudio experimental

O autismo é uma das desordens neurológicas mais comuns que afetam o desenvolvimento neuropsicomotor de crianças. Intervenções terapêuticas podem intervir nos transtornos de comunicação e nos comportamentos estereotipados, desse modo a dança, como terapia, pode ativar vias sensoriais que viabilizam o aprimoramento do gesto. Este estudo visou observar os efeitos da dançaterapia no desempenho motor e gestual, no equilíbrio corporal e na marcha, bem como na qualidade de vida de um adolescente com autismo. Trata-se de um estudo de caso de um jovem com 15 anos de idade, que participou de 120 sessões de dançaterapia, com duração de 30 minutos, duas vezes por semana em dias alternados, durante um ano. Os instrumentos de avaliação utilizados foram a Medida da Função Motora (MFM), Teste de Tinetti e Escala de Avaliação do Autismo Infantil (Childhood Autism Rating Scale - CARS). Segundo a MFM, o escore total aumentou 27,08%; o Teste de Tinetti referente ao equilíbrio aumentou de 68 para 75% e a marcha de 16% para 66%; o CARS foi alterado de 41,5 para 34 pontos, transferindo o transtorno de grave para moderado dentro dos parâmetros propostos. A dançaterapia pode otimizar o comportamento neuropsicomotor de jovens com transtornos autistas.

Transtorno Autístico; Terapia através da Dança; Marcha, Terapias Complementares; Destreza Motora


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