Acessibilidade / Reportar erro

A influência do afastamento do trabalho na percepção de saúde e qualidade de vida de indivíduos adultos

La influencia del alejamiento del trabajo en la percepción de salud y calidad de vida de individuos adultos

RESUMO

Este estudo comparou percepção de saúde e qualidade de vida entre trabalhadores ativos e afastados do trabalho atendidos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Uberaba (MG). Foram estudados 111 trabalhadores avaliados por um questionário com dados sociodemográficos e ocupacionais, avaliação da percepção de saúde e SF-36 para qualidade de vida. Os dados foram submetidos à análise descritiva, teste qui-quadrado para comparação da percepção de saúde e teste U de Mann-Whitney para comparação da qualidade de vida. Mais da metade da amostra era do sexo feminino (63,1%), com média de idade de 36 anos. Quanto à situação atual no trabalho, a maioria (69,4%) estava ativa e 30,6% afastada, sendo a média de 2,85 meses de afastamento. Mais de 75% dos respondentes avaliaram sua saúde como muito boa ou boa, e 23,4% como regular, ruim ou muito ruim. Os trabalhadores afastados tinham qualidade de vida significativamente pior nos domínios capacidade funcional, aspecto físico, dor, estado geral de saúde, aspecto social, aspecto emocional e saúde mental, e pior percepção de saúde quando comparados aos trabalhadores ativos. Estar fora do mercado de trabalho associou-se a uma pior percepção de saúde e qualidade de vida; dessa forma, ações e políticas para inserção de indivíduos adultos em atividades laborais devem ser incentivadas.

Descritores:
Trabalho; Qualidade de Vida; Saúde do Trabalhador

Universidade de São Paulo Rua Ovídio Pires de Campos, 225 2° andar. , 05403-010 São Paulo SP / Brasil, Tel: 55 11 2661-7703, Fax 55 11 3743-7462 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: revfisio@usp.br